9 de agosto de 2011

BLOG CORPOSAUN INFORMA QUE A SIBUTRAMINA ESTA PROIBIDO NA REDE PUBLICA PAULISTA

Inibidor de apetite é proibido na rede pública paulista



Um dos medicamentos mais consumidos e prescritos no Brasil, a sibutramina, não poderá mais ser recomendada a pacientes da rede pública do município de São Paulo, segundo informação da Secretaria da Saúde.
O remédio, que atua como inibidor de apetite, não foi relacionado em um informe técnico do órgão sobre quais drogas podem ser prescritas pelos médicos, consequentemente está proibido. De acordo com a secretaria, há outros medicamentos para tratamentos anorexígenos na rede pública, recomendados pela assistência farmacêutica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia alterado e dificultado as regras para prescrição e venda da droga, em março deste ano. Sua classificação foi alterada passando da lista C1 (receita branca simples, não numerada) para a lista B2 (psicotrópico anorexígeno), o medicamento tem tarja preta e sua venda só é efetuada sob receituário azul com número e controle especial.
A droga é a única que atua nos dois centros ao mesmo tempo, ou seja, nas regiões do sistema nervoso, do apetite e no da saciedade. A sibutramina diminui a recaptação do neurotransmissor responsável pelo apetite e do que promove a sensação de saciedade.
A sibutramina deixou de constar na lista de medicamentos de controle comum (que inclui cerca de 200 substâncias) e passou a ser classificada como droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central), junto com outras três: dietilpropiona (anfepramona), femproporex e mazindol.
Segundo o endocrinologista Márcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Síndrome Metabólica, a sibutramina é uma das drogas para emagrecer mais vendidas no país. E, depois que caiu sua patente, em 2007, seu consumo aumentou de dez a 20 vezes, devido também a queda do preço do medicamento, explicou o médico.
A comercialização da droga já foi proibida em diversos países do mundo por causa dos seus efeitos colaterias e, principalmente, por aumentar o risco de acidentes cardiovasculares.

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