16 de dezembro de 2011




Planta brasileira ajuda a eliminar 10% do peso em 30 dias

Cientistas da USP desenvolvem remédio emagrecedor com pholia negra; entenda

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) anunciaram a eficácia de uma planta encontrada no Brasil para emagrecer 10% do peso em 30 dias. Sem dieta nem ginástica.
Chamada pholia negra, esta planta é usada como base para preparar uma capsula que deve ser ingerida antes do almoço e antes do jantar.

O segredo da planta, afirmou Maria Martha Bernadi (professora da faculdade de medicina veterinária e zootecnia da USP responsável por estudar os efeitos da medicação em ratos) em entrevista ao R7 em maio deste ano, é tirar a fome.

- É que ela estimula o trabalho da leptina, uma substância presente no corpo responsável por provocar a sensação de saciedade. Com isso, a pholia negra desacelera o processo digestivo, fazendo com que o estômago absorva lentamente os alimentos e fique, por muito mais tempo, cheio.

E o que é melhor: a pholia negra não provoca dependência, pois não age no cérebro, e sim no estômago.



http://entretenimento.r7.com/receitas-e-dietas/noticias/planta-brasileira-ajuda-a-eliminar-10-do-peso-em-30-dias-20111212.html

24 de outubro de 2011


Saúde

Pholia Negra ajuda na perda de peso

Mais que um corpo bonito, o desejo de muitas pessoas é chegar ao peso ideal. No Brasil, 48% das mulheres e 50% dos homens com mais de 20 anos sofrem de sobrepeso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, metade da população adulta tem peso maior que o ideal ao considerar sexo, altura e idade.
No combate às medidas extras, médicos têm indicado o uso de remédios emagrecedores para auxiliar no tratamento. Apontada como substituta da sibutramina, a Pholia Negra tem se mostrado eficiente complemento à dieta diária, levando à perda de peso após 30 dias de uso.
Alternativa à sibutramina
Testes pré-clínicos comparativos entre a sibutramina e o fitoterápico Pholia Negra foram feitos em ratos pelo departamento de Patologia, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), para comparar as substâncias em relação ao emagrecimento. Segundo Maria Martha Bernardi, pesquisadora da universidade, a perda de peso foi similar. Após 30 dias de testes com alimentação diferenciada, em torno de 8% dos animais terminaram 10% mais magros, sem sinais de toxicidade.
“Diferente da ação cerebral da sibutramina, ela aumenta o tempo de permanência do alimento no estômago. Logo, a saciedade se dá por maior período. Entretanto, o fitoterápico deve ser usado como auxiliar no emagrecimento e não isoladamente”, esclarece a Dra. Maria.
Combinação de ervas
Vale lembrar que a Pholia Negra é um extrato natural composto de ervas brasileiras, sendo a principal a mate, porém não é um produto acabado ou um medicamento registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Apenas o extrato esta cadastrado no órgão, por isso, seu uso só é autorizado mediante indicação médica.
Apesar de testes ainda não terem sido aplicados em humanos, o efeito dos polifenois com atividade antioxidante, ácidos fenólicos, saponinas e cafeína – princípios ativos contidos na fórmula natural da Pholia Negra – são conhecidos, diz Luciana Harfenist, nutricionista funcional. “O efeito metabólico produzido diminui o depósito de gordura no abdome, absorve o carboidrato mais lentamente e melhora a tolerância à glicose”, garante Luciana.
Outro benefício, explica a especialista, está na concentração de cafeína que garante efeito metabólico estimulante do sistema nervoso central, acentuando as propriedades no combate ao ganho de peso de forma natural. Contudo, gestantes, idosos, crianças e cardiopatas não devem fazer uso da Pholia Negra.
De acordo com a Dra. Luciana, o resultado do emagrecedor é sentido um mês após o início do tratamento com uma cápsula antes das refeições. Entretanto, a perda de peso pode variar, pois se leva em conta o peso atual e o estilo de vida do paciente. “A fórmula deve sempre estar associada com um planejamento alimentar. Sozinho não faz milagre”, alerta.
Agência Hélice
Especial para o Terra
Dormir pouco pode tornar adolescentes obesos, diz estudo

Falta de sono desregula hormônios ligados à fome e à saciedade.
Saúde pode ficar comprometida na vida adulta.

Do G1, em São Paulo

Ter um sono bem regulado traz muitos benefícios à saúde, entre eles a manutenção da boa forma. Uma pesquisa norte-americana mostrou que, entre os adolescentes, dormir bem tem relação direta com o peso.

O estudo do Centro de Medicina do Sono do Baylor College, em Houston, no estado do Texas, acompanhou 255 adolescentes (108 meninos e 147 meninas). Foram colhidos dados sobre a quantidade de sono diário e também de altura e peso, para o cálculo do índice de massa corporal (IMC).

Na comparação entre os meninos que dormem menos de 7 horas por dia com os que dormem mais que isso, o IMC dos que dormem menos foi 3,8% maior. A mesma comparação levou a uma diferença ainda maior entre as meninas: 4,7%.


Número de obesos no mundo supera o de famintos, diz Cruz Vermelha

A causa disso está relacionada a dois hormônios que regulam as sensações de fome e saciedade: a grelina e a leptina. “Quando você não dorme o suficiente, os níveis de leptina cai, o que quer dizer que você não fica satisfeito quando come. A falta de sono também aumenta os níveis de grelina, o que estimula o apetite, te faz querer comer mais”, afirma Radha Rao, coautora da pesquisa.

Lata Casturi, outra autora do estudo, ressalta outros pontos em que o sono faz bem a saúde. “Quando adolescentes não dormem o suficiente, eles dormem na aula, têm problemas de concentração, ficam estressados, adoecem mais e não cumprem seus deveres por que estão cansados”, aponta.

“O sono promove crescimento em crianças e adolescentes e fortalece os sistemas nervoso e imunológico. Portanto, privação de sono no começo da vida pode levar os jovens a sofrer riscos irreversíveis para o resto da vida”, acrescenta Anita Rao, outra coautora do estudo.

O trabalho foi apresentado no encontro anual do Colégio Americano de Médicos de Tronco.

14 de setembro de 2011

RECONHECIMENTO
O Diploma Farmácia do Ano entregue às Farmácias Conselheiras pela Pharmacopéia, tem sido incentivo à qualidade na área magistral brasileira.

Veja o reconhecimento da Pharma Reims: http://www.pharmareims.com.br/index.html

Esperamos manter sempre essa parceria de SUCESSO!



À Pharma Reims o nosso muito obrigado!

26 de agosto de 2011




Anvisa declara que ainda não decidiu matéria sobre sibutramina e anorexígenos. A decisão será assinada terça agora e não haverá surpresas!

9 de agosto de 2011




RIO - O Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP) realizou testes pré-clínicos comparativos entre o composto fitoterápico chamado pholianegra e a Sibutramina, remédio para emagrecimento que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda decide se deve ser proibido no Brasil. Nos experimentos feitos em ratos, a pholianegra, extraída de variedades de ervas do gênero Ilex, mostrou-se eficaz na redução de peso, com uma diminuição de cerca de 10% do índice de massa corpórea dos animais ao ser administrada por 30 dias, equivalente à obtida com a Sibutramina.


- Ao contrário da Sibutramina, que age no cérebro, a pholianegra atua no estômago, fazendo com que retenha o alimento por mais tempo e prolongando a sensação de saciedade - explica a bióloga Maria Martha Bernardi, professora da USP e responsável pelo estudo.


Segundo a especialista, não foram registrados efeitos tóxicos do extrato da erva nos ratos, como pelos arrepios, tremores ou depressão. Já a Sibutramina foi associada a um aumento da pressão arterial e teve sua comercialização proibida nos EUA e União Europeia. Ela admite, no entanto, que ainda não existem estudos sobre os efeitos de longo prazo do consumo da pholianegra, que pretende conduzir como parte de seu projeto de doutorado.


As ervas do gênero Ilex, mais de 600, têm diversos usos tradicionais em várias culturas. No Brasil, a mais famosa delas é a Ilex paraguariensis, mais conhecida como erva-mate. Outras, como a Ilex vomitoria, são usadas como eméticos e estimulantes. Embora não tenha registro na Anvisa, a pholianegra já é usada como insumo na fabricação de remédios para emagrecer e vendida em farmácias de manipulação brasileiras.




UOL, canal Sentir bem

BLOG CORPOSAUN INFORMA QUE A SIBUTRAMINA ESTA PROIBIDO NA REDE PUBLICA PAULISTA

Inibidor de apetite é proibido na rede pública paulista



Um dos medicamentos mais consumidos e prescritos no Brasil, a sibutramina, não poderá mais ser recomendada a pacientes da rede pública do município de São Paulo, segundo informação da Secretaria da Saúde.
O remédio, que atua como inibidor de apetite, não foi relacionado em um informe técnico do órgão sobre quais drogas podem ser prescritas pelos médicos, consequentemente está proibido. De acordo com a secretaria, há outros medicamentos para tratamentos anorexígenos na rede pública, recomendados pela assistência farmacêutica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia alterado e dificultado as regras para prescrição e venda da droga, em março deste ano. Sua classificação foi alterada passando da lista C1 (receita branca simples, não numerada) para a lista B2 (psicotrópico anorexígeno), o medicamento tem tarja preta e sua venda só é efetuada sob receituário azul com número e controle especial.
A droga é a única que atua nos dois centros ao mesmo tempo, ou seja, nas regiões do sistema nervoso, do apetite e no da saciedade. A sibutramina diminui a recaptação do neurotransmissor responsável pelo apetite e do que promove a sensação de saciedade.
A sibutramina deixou de constar na lista de medicamentos de controle comum (que inclui cerca de 200 substâncias) e passou a ser classificada como droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central), junto com outras três: dietilpropiona (anfepramona), femproporex e mazindol.
Segundo o endocrinologista Márcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Síndrome Metabólica, a sibutramina é uma das drogas para emagrecer mais vendidas no país. E, depois que caiu sua patente, em 2007, seu consumo aumentou de dez a 20 vezes, devido também a queda do preço do medicamento, explicou o médico.
A comercialização da droga já foi proibida em diversos países do mundo por causa dos seus efeitos colaterias e, principalmente, por aumentar o risco de acidentes cardiovasculares.



SIBUTRAMINA NA LINHA DE TIRO - Em pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e elaborada pela GfK Custom Research Brasil, 74% dos brasileiros optaram pela proibição. 

4 de agosto de 2011

Erva com poder emagrecedor

Experiência com cobaias indica que planta brasileira tem potencial para substituir remédio que deverá ser proibido

POR CLARISSA MELLO
Rio - Uma erva brasileira tem potencial para substituir a sibutramina, medicamento usado para auxiliar na perda de peso que está próximo de ser proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o que afirmam cientistas do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, que estão estudando a planta, chamada PholiaNegra.
Numa experiência feita com ratos, a erva se mostrou capaz de diminuir cerca de 10% do índice de massa corpórea dos animais em 30 dias — eficácia similar à da sibutramina. Segundo Maria Martha Bernadi, professora responsável pela pesquisa na USP, o segredo da erva é aumentar a saciedade. Porém, ao contrário da sibutramina, que age no cérebro, o composto age direto no estômago.
Na pesquisa, foram usados 40 ratos, divididos em quatro grupos, por sexo. No primeiro mês, as cobaias foram alimentadas com ração hipercalórica. “Depois de 30 dias, voltamos a dar a ração normal, sendo que dois grupos ingeriram o fitoterápico feito com base nos extratos da planta”, explicou Maria.
O grupo que recebeu o composto perdeu, em média, 10% do sobrepeso em um mês. Nas fêmeas, o efeito foi ainda mais eficaz — chegou a 16%. O melhor: sem efeitos colaterais. “O composto foi testado só em animais saudáveis. Não sabemos o efeito em ratos diabéticos ou hipertensos”, ressaltou a professora.
Médico já pode prescrever
Segundo a Anvisa, a PholiaNegra já é usada no emagrecimento, como fitoterápico produzidos por farmácias de manipulação. Esse tipo de medicamento é de prescrição médica: só pode ser indicado por um médico, que fornece a receita e, só então, é produzido pela farmácia de manipulação, sem necessidade de registro da Anvisa. Ainda de acordo com o órgão, a decisão sobre a sibutramina deve sair em setembro.


3 de agosto de 2011


Blog da ANVISA recomenda proibição da 
SIBUTRAMINA e o mercado busca alternativas eficazes e seguras.
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/anorexigenos/index.html
Edzard Ernst, chefe da unidade de medicina complementar da Universidade de Exeter, Inglaterra, fala à revista Época e afirma que o extrato da erva de São João, é melhor que o Prozac! Isto coloca os fitoterápicos em local de destaque no mundo. Agora so falta o Brasil reconhecer a nossa flora.

1 de agosto de 2011

O endocrinologista Alfredo Halpern da USP revela em entrevista a Revista Época que, 70% dos pacientes com obesidade leve a morbida não emagrecem sem remédio, e com a proibição da Sibutramina e dos anorexígenos, fica em dúvida do que se irá prescrever?

29 de julho de 2011

Dr. Raul Dias Santos Filho do Instituto do Coração (InCor) em entrevista à ÉPOCA confirma: “Precisamos urgentemente de medicamentos eficazes e seguros para ajudar a tratar a epidemia de obesidade.” 


As quatro drogas em processo de avaliação pela agência de controle americana, a FDA, devem demorar ao menos dois anos para chegar ao mercado.


28 de julho de 2011



Dieta ortomolecular faz Giovanna Antonelli perder 20 kg

Dieta ortomolecular, malhação e cápsulas naturais foram o segredo para Giovanna Antonelli recuperar a forma nove meses após dar à luz gêmeas


Santa cápsula

Para enxugar, Giovanna passou a consumir, duas vezes ao dia, cápsulas fitoterápicas. As à base de chapéu-de-couro (que combate a retenção de líquido) e de pholia negra (que elimina gordura) estão entre as formulações indicadas pela médica ortomolecular Sara Bragança. O resultado: ela diminuiu a gordura corporal de 33% para 24% - o normal, para mulher, é de 18% a 28%.


Quase lá

As especialistas não revelam quantos quilos a morena tem hoje. Porém, para Cláudia, a atriz perdeu 20 kg. "O peso está quase ideal, só falta perder cerca de 2 kg. Aí reduziremos a intensidade dos exercícios físicos", explica Cláudia.


http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/dieta-ortomolecular-faz-giovanna-antonelli-perder-20-kg-633998.shtml

25 de julho de 2011


Além dos treinos, Junior fez uma dieta especialmente planejada para ele pelo nutricionista esportivo Sérgio Rosa. Ele realizou exames de sangue para saber o que precisava mudar na dieta. O nutricionista percebeu que ele comia pouco, em especial faltavam vitaminas e minerais.

Rosa incluiu mais legumes, verduras e frutas na dieta de Junior. Nas duas semanas antes da competição a dieta foi especialmente para secar e dar definição muscular, diminuindo a quantidade de carboidratos para emagrecer. 
O cardápio planejado tinha 1800 calorias, mas com os treinos fortes, Junior acabou aumentando a quantidade de comida, consumindo os mesmos alimentos indicados pelo nutricionista mas em maior quantidade, sem passar 2500 calorias diárias.

Além da dieta, o Garoto Fitness tomou um fitoterápico chamado Pholiamagra para emagrecer e perder barriga e alguns suplementos para os treinos como vitaminas C e E, proteína, maltodextrina, glutamina e BCAA.

Rafael Lasci/UOL



19 de julho de 2011

Novas drogas ajudam farmacêuticas

Veículo: Valor Econômico
Jornalista: Jonathan D. Rockoff e Ron Winslow , The Wall Street Journal



A indústria farmacêutica, após anos de pesquisas fracassadas que até levaram alguns a escrever seu obituário, dá sinais de renascimento.
A razão é uma nova abordagem de pesquisa e desenvolvimento no setor, que, depois de anos concentrado em drogas para enfermidades que já tinham boas terapias, passou a investir em doenças que não tinham tratamento.
As empresas já conseguiram autorização este ano para comercializar 20 remédios inovadores, segundo a agência americana de vigilância sanitária, a FDA, o que significa medicamentos que funcionam diferentemente dos atuais ou são melhores que eles, ou atacam doenças para as quais há poucos tratamentos. A FDA chama essas substâncias de "novas entidades moleculares".
Foi aprovado recentemente o primeiro tratamento que conseguiu estender a vida de pessoas com melanoma avançado, uma forma mortal de câncer de pele; o primeiro novo tratamento para o lúpus em 50 anos; e dois remédios para hepatite C que são muito mais eficientes que as opções atuais.
"Temos visto muita inovação, muito mais que na memória recente", disse Janet Woodcock, diretor da divisão de remédios da FDA, que chamou a atual produção dos laboratórios um "momento de virada" no desenvolvimento de novos remédios.
Ela acrescentou: "Se você é um paciente com uma doença terrível, um câncer sério ou algo assim, acho que você pode ficar otimista com o que temos visto".
Isso inclui Sharon Belvin, que foi diagnosticada aos 22 anos como portadora de um melanoma que tinha se espalhado, mas recebeu num teste clínico em 2005 o remédio que acabou de ser aprovado. Agora, aos 29 anos, Belvin é mãe de dois filhos sem nenhum sinal de doença.
"Não são apenas as firmas de biotecnologia ágeis e arriscadas que estão criando essas novas substâncias", disse o médico de Belvin, Jedd Wolchock, do hospital especializado em câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York. "São as grandes farmacêuticas que estão se comprometendo substancialmente num campo que até recentemente era considerado pura especulação."
Os resultados disso não podiam chegar em melhor hora para as empresas. Elas estão perdendo a proteção das patentes de vários campeões de venda, como o maior de todos, o remédio anticolesterol Lípitor, da Pfizer Inc., cuja patente expira em novembro. As empresas calculam que vão ter uma perda de mais de US$ 100 bilhões no faturamento até 2015, de acordo com algumas estimativas, à medida que esses remédios começarem a enfrentar a concorrência dos genéricos mais baratos.
Os novos remédios não podem evitar essa profunda queda no número de patentes, mas devem ajudar a suavizá-la. Embora não cheguem a prometer um faturamento anual próximo dos US$ 11 bilhões do Lípitor, eles contradizem a noção comum de que as farmacêuticas têm poucos remédios em desenvolvimento. Mais de 20 remédios inovadores com potencial para faturar anualmente US$ 1 bilhão ou mais têm boas chances de conseguir aprovação da FDA nos próximos três anos, segundo a analista Catherine Arnold, do Credit Suisse.
Mas algumas dessas drogas sempre podem tropeçar. A Merck & Co. reduziu em janeiro as pesquisas sobre um remédio cardiovascular altamente esperado, depois que alguns pacientes que o testavam tiveram derrames. A Merck afirma que continua pesquisando o remédio.

E, além disso, os novos remédios chegam num mercado mais preocupado com custos. Com remédios genéricos disponíveis para uma lista crescente de doenças, de pressão alta a colesterol alto, os planos de saúde dos EUA e os sistemas de saúde dos governos de vários países estão exigindo provas de que os remédios são mesmo melhores antes de aceitar pagar por eles.
Esse é um dos motivos para o foco crescente das empresas em inovação. Acabou a era em que podiam fazer algumas mudanças num remédio contra acidez estomacal ou depressão cuja patente estava para expirar - modificá-lo o suficiente para ganhar uma nova patente - e faturar assim muitos anos mais com as vendas do remédio de marca.
Mas se as farmacêuticas podem oferecer o único tratamento eficiente para uma doença séria, é praticamente certo que alguns planos de saúde vão cobrir o remédio, e que governos aceitem subsidiá-los para seus cidadãos, mesmo que a farmacêutica cobre um preço altíssimo.
Como leva anos para desenvolver um remédio, as mudanças na maneira como as empresas abordam o processo podem demorar para ter efeitos visíveis. A chegada atual de novos remédios ao mercado parece ser o início da fase de retorno da reestruturação da pesquisa e desenvolvimento que as farmacêuticas começaram a realizar vários anos trás, depois de uma série de medicamentos fracassados.
O fundo do poço nesse processo ocorreu em 2006 quando fracassou um remédio considerado pela Pfizer como sucessor do Lípitor. Um composto chamado torcetrapib aumentou o bom colesterol e a Pfizer o defendeu com todas as forças - até que um conselho que monitorava os testes descobriu que um alto número de pacientes que tomou o remédio estava morrendo. Escorreram pelo ralo 16 anos de pesquisa e US$ 800 milhões.
O novo remédio para melanoma surgiu de um processo mais colaborativo.
A Bristol-Myers Squibb Co. congelou seu orçamento de pesquisas há alguns anos para "criar uma cultura" que estimulasse colaboração com pessoas de fora da empresa, diz o diretor de P&D, Elliott Sigal, não só para economizar dinheiro mas também para capturar novas abordagens científicas.
Entre essas abordagens estava alistar o sistema imunológico para combater câncer, em vez de só atacá-lo com remédios tóxicos e quimioterapia.
Tentativas nesse sentido já haviam fracassado no passado, mas nos anos 90 um cientista chamado James Allison conseguiu um avanço que, no entanto, não interessou às grandes farmacêuticas. Allison acabou entrando para uma pequena empresa de biotecnologia chamada Medarex que topou experimentar para ver se sua abordagem para atacar um tumor com o sistema imunológico funcionaria.
O trabalho chamou a atenção da Bristol-Myers, que em 2004 se associou à Medarex. Ela pagou US$ 50 milhões adiantados e prometeu até US$ 205 milhões se as experiências avançassem na FDA - uma pechincha considerando-se que uma farmacêutica pode gastar até US$ 1 bilhão para desenvolver uma droga.
E ela funcionou. Quando o melanoma de Belvin foi diagnosticado em 2004, tumores haviam se espalhado por seus pulmões. Tratamentos disponíveis não deram efeito. "Foi o inferno na terra", diz ela.
Um ano depois, seu médico, Wolchok, pôs Belvin num teste iniciado pela Bristol-Myers e a Medarex. Em quatro meses, os tumores estavam desaparecendo, até não haver mais sinal deles.
"É porque os médicos e as pessoas que trabalharam nisso tiveram a visão de pensar fora dos moldes", diz Belvin.
A FDA aprovou em março deste ano a droga da Bristol-Myers, que então já havia comprado a Medarex por US$ 1,2 bilhão.